A pergunta é proposital. A resposta : ...não dá para saber exatamente. Há vários grandes jogadores, todos a seu tempo, com suas particularidades, com épocas distintas caracterizadas por guerras, políticas, guerra fria, etc, há de se lembrar do uso ou não das parafernálias cibernéticas, hoje presença constante nas lides enxadrísticas de todos os níveis.
Lasker, Capablanca, Alekhine, Steinitz (desculpem alguma falha na grafia escorreita dos nomes), Botvinnik, Tal, Pretosian, Bronstein, Kasparov, Karpov, Anand, Kramnik, Aronian, Topalov, Carlsen, todos esses afora outros não citados são fenomenais.
Aproveito agora para falar de um jogador que não foi citado, mas com certeza está entre os melhores, e dizer o que o fez um grande jogador. Nem tanto seu QI 181, mas sua enorme vontade de luta, e sua capacidade voraz para devorar livros, aos 14 anos ele já lia vários livros de xadrez, esse jogador ao qual me refiro é Bobby Fischer. Fischer teve bons treinadores: Carmine Nigro e Jack Collins, mas nada comparável ao treinador de Kasparov, como por exemplo Botvinnik.
Fischer tinha uma mente conturbada difícil de entender. Por exemplo ele tinha idéias anti-semitas, achava de um modo geral que o mundo todo, especialmente a Russia, estava contra ele, mas no xadrez ele era irrepreensível, tinha um grande poder de concentração e impressionava a Escola Russa( sem dúvida a melhor).
Após sagrar-se Campeão Mundial ao derrotar Boris Spassky, Fischer sumiu do mundo enxadrístico, passou dificuldades financeiras, vivia praticamente no anonimato, fazia diariamente longas caminhadas, nas quais ficava elocubrando suas conturbadas idéias.
Em 1992 ele jogou um Match com o Spassky, o que lhe rendeu, salvo engano uns 3,5 milhões de dólares. Este match foi contra o consentimento dos EUA.
Fischer nasceu em 9 de março de 1943 e faleceu em 17 de janeiro de 2008 no mesmo país em jogou o match do Campeonato de Mundial, Islândia. Deixou uma fortuna de mais ou menos 2 milhões de dólares fruto do match de 1992, essa fortuna provocou brigas na justiça em que os contricantes foram: Miyoko Watai (sua esposa, embora vivessem em países diferentes, dois sobrinhos, filhos de sua irmã Joan - Nicholas e Alexander Targ, e ´Jink Young, a suposta filha de Fischer, no entanto após exumação do corpo de Fischer em julho de 2010, os testes de DBA não confirmaram a paternidade).
Por fim, deixo a mensagem sobre a força dos livros: acredito nos livros, não só de xadrez mas de outras áreas também, ler é fundamental nos dias de hoje.
Marcelo Cunha Guimarães
Caro Marcelo Cunha, em New York o negro continua ok!
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