domingo, 30 de setembro de 2012

SOLUÇÃO


A solução deste problema é muito usada pelos autores de finais artísticos. O Tema de Bristol nada mais é que o movimento de uma peça o mais longe possível visando que outra peça alcance determinada casa, no caso aqui a torre movimenta-se duas vezes o mais longe possível, embora o tema esteja bem representado na primeira jogada, vejamos:
 
1 Th8! (claro, a torre move para dar espaço para coroação de dama, mas o verdadeiro propósito desta jogada se verá mais adiante) g1 = D; 2 a8=D Ba3; 3 Dg8 (aqui está o verdadeiro motivo do primeiro movimento, nenhuma outra jogada de torre no primeiro lance permitiria às brancas dar o cheque em g8 no terceiro lance) Ra1; 4 Th1! (aqui a torre se move também para bem longe, só que agora com o intuito de desviar a dama preta, e dar o cheque em g7 com a dama branca, após isso inicia-se uma sequência interessantíssima de mate) Dh1; 5 Dg7 Ra2, Df7 Ra1, 7 Df6 Ra2, 8 De6 Ra1, 9 De5 Ra2, 10 Dd5 Ra1, 11 Dd4 Ra2, 12 Dc4 Ra1, 13 Dc3 Ra2, 14 Db3 Ra1, 15 Da3 mate, o ideal é ter visto esta sequência, sem mexer as peças, desde o primeiro lance.
Mas de onde foi tirado esse problema e por que esse nome Bristol?
- o problema foi tirado do livro ( O Matheus adquiriu 16 livros diversos de xadrez, esse é o caminho (lendo os livros!) para melhorar o jogo) Secrets of Spetacular Chess, de Jonathan Levitt e David Friedgood, 2ª Edição, fala apenas de composições e soluções de problemas aliado à uma linguagem ríquissima, com explicações excelentes, é ver para crer!;
- este tema foi primeiramente mostrado por Frank Healey, com o qual ganhou o primeiro prêmio do Torneio Bristol de finais compostos em 1861.
 

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